EVENTOS


NOTÍCIAS/NOVIDADES

21 Novembro, 2023 A SPHE participou com o video “Nursing in Portugal” na comunicação “Using photo analysis to examine the history of nursing in political spheres: Canadian and European perspectives.” que a EAHN (European Association for the History of Nursing) apresentou na 40ª Conferência Anual de História da Enfermagem e da Saúde, em Pittsburgh, PA, em 28 a 30 de setembro de 2023, promovida pela AAHN [...]
Virtual | 29-30 Novembro, 2023 [...]
O último Boletim (n.º 14) da European Association for the History of Nursing (EAHN) saiu em dezembro, tendo a Sociedade Portuguesa de História da Enfermagem participado no mesmo, como membro da EAHN, apresentando as últimas atividades e o contributo para a construção da história da Enfermagem. Muito obrigada à EAHN pelo desenvolvimento de todo o trabalho coletivo em prol da História da Enfermagem! Pode consultar o Boletim aqui. [...]
27 Março, 2025 na Sociedade Portuguesa de Geografia, Secção de História da Medicina [...]

2020

Atividades Promovidas

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2019

13 – 15 novembro, 2019 Teatro Aberto, Lisboa saiba mais [...]
28 — 29 novembro, 2019 Paredes de Coura Sob o olhar da micro-história: Subsídios para o roteiro da saúde pública em Paredes de Coura durante a 1º. República e o Estado Novo (1910-1974) [...]
21 – 22 março, 2019 Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Católica Portuguesa | Campus Foz [...]

até 2018

21 – 22 junho, 2018 Universidade de Zurique de Ciências Aplicadas (ZHAW), Escola de Saúde, Winterthur (Suíça) Em cooperação com a Associação Europeia para a História da Enfermagem (EAHN) e o Jornal Europeu de História da Enfermagem, Teoria e Ética (ENHE) [...]
2 – 3 maio, 2017 Instituto de Ciências da Saúde | Universidade Católica Portuguesa | Edifício Central – sala 105 [...]
setembro, 2016 Porto por Carlos Louzada Subtil, autor do livro “A saúde pública e os enfermeiros entre o Vintismo e a Regeneração (1821-1852)” [...]
novembro, 2012 Coimbra por Fina d’Armada, autora do livro “Republicanas quase desconhecidas“ [...]
junho, 2012 Porto por Marinha Carneiro, autora do livro “Ajudar a Nascer” [...]
23 – 24 março, 2012 A História dos Saberes e Fazeres da Enfermagem 23 de março 2012 08.30 Abertura do Secretariado. Afixação de posters 09.00 Ato de abertura 09.30 CONFERÊNCIA INAUGURAL História cultural y estética de los cuidados: de lo sublime y lo bello de la enfermería J. Siles Gonzáles. Escuela de Enfermería de la Universidad de Alicante Moderador: Margarida Vieira, UCP, SPHE 10.30 – 11.30 h – COMUNICAÇÕES LIVRES – Mesa 1 Cuidados prestados por enfermeiros. Jorge Eurico Gonçalves Sousa Ferreira e Margarida Vieira De inválidos a cidadãos. Maria José Abrantes Bule e Elsa Maria Candeias Garção Pires e Manuel Agostinho Matos Fernandes A Enfermagem Psiquiátrica nos anos 60: as Enfermeiras contam a história. Neide Feijó O papel do enfermeiro na gestão dos serviços de enfermagem, em Portugal: Do Estado Novo à atualidade. Sofia Maria Borba Roque Produtividade em Enfermagem: Desenvolvimento Histórico do Conceito. Analisa Candeias 11.30 – 13.00 h – PAINEL 1: CUIDADOS E PRÁTICAS DE ASSISTÊNCIA NA INICIALIDADE O papel das amas na estrutura assistencial e a sua influência na mortalidade e na sobrevivência dos expostos. Teodoro Fonte, CITCEM (U. Minho) O cuidado às crianças no início do século XX. Margarida Vieira, UCP (Porto), SPHE 13.00 – 14.30 h – ALMOÇO 14.30 – 16.00 h PAINEL 2: CUIDADOS E PRÁTICAS DE ASSISTÊNCIA NA CONTINUIDADE Cuidar dos Enfermos em Santarém do Século XV ao Século XX. Ernesto da Fonseca, ESS Santarém A assistência à doença no Alto Minho oitocentista: o caso do Hospital de Nossa Senhora da Visita de Caminha. Alexandra Esteves, UCP (Braga), CITCEM (U. Minho) Impasses nas políticas de Saúde Pública em Portugal entre o Antigo Regime e a reforma Cabralista de 1842. Carlos Lousada Subtil, ESSVC, SPHE 16.00 – 17.00 h – COMUNICAÇÕES LIVRES – Mesa 2 Ordens religiosas e a enfermagem comunitária em Portugal. Ana Paula Gato O socorro no Terramoto de Lisboa. Amélia Ferreira e Margarida Vieira Estudos sobre Idosos ns primeiros 50 anos de publicação da Revista SERVIR. Margarida Vieira, Luís Octávio de Sá, Emília P Carvalho e Tânia Costa Enfermeira Vasconcelos Esteves: Modelo de humanidade na construção do enfermeiro. Maria Manuela Madureira e Maria Arminda Mendes Costa 17.15 – 18.00 – APRESENTAÇÃO E DEFESA DE POSTERS 24 de Março 2012 09.00 – 10.00 h – COMUNICAÇÕE LIVRES – mesa 3 Escuela de enfermería de costa rica (1951-1953) – um projeto de educação em enfermagem dirigido por uma enfermeira portuguesa. Óscar Manuel Ramos Ferreira Escola de Enfermagem Artur Ravara- a sua criação e ciclo evolutivo 1886-1938. Maria de Lourdes Varandas e Maria de Fátima Mendes Marques Escola de Enfermagem da Armada – 83 anos a formar enfermeiros. Helena Sousa Da proto-história à história do ensino de enfermagem: Programa do Curso de Enfermeiros Professado no Hospital de S. José e Annexos – 1887. Jorge Eurico Gonçalves Sousa Ferreira e Maria Alice dos Santos Curado Das Escolas de Enfermagem às Escolas Superiores de Saúde – olhares de docentes. Amélia Maria da Fonseca Simões Figueiredo e Natércio Augusto Garção Afonso 10.15 – 11.00 h – COMUNICAÇÕE LIVRES – mesa 4 A greve dos docentes de enfermagem em 1992. Carlos Subtil e Clara Araújo O ensino da História de Enfermagem na formação de Enfermeiros em Portugal. Maria Emília Bulcão M. Mendonça e Carlos Lousada Subtil Postilla Religiosa: contributos para a clarificação da arte dos enfermeiros no século XVIII. Isabel Pereira e Cristina Baixinho e Helga Rafael Notas de leitura do percurso da disciplina de Enfermagem entre a Grande Reforma do Ensino e a criação da licenciatura em Enfermagem. Teresa Rebelo 11.30 – 12.30 h – PAINEL 3: O ENSINO DA HISTÓRIA E A HISTÓRIA DO ENSINO DA ENFERMAGEM Moderadora: Rosário Machado. ESS Santarém, SPHE (Re)Visitar as Enfermarias Escola. O lugar na História da Enfermagem Portuguesa. José Amendoeira, UCP (Lisboa), SPHE O Estudo da história de Enfermagem no Brasil Paulo Souza Campos, UNASP (S. Paulo), LAESHE (USP) 12.30 h – SESSÃO ENCERRAMENTO Entrega de prémios Síntese e conclusões [...]
por Roma Torres [...]
15 outubro, 2010 Porto Instituto de Ciências da Saúde – CR Porto | Universidade Católica Campus da Asprela Sessão de abertura do 1º. Encontro Ibérico de História da Enfermagem. Da esquerda para a direita: Henrique Lecourt, Presidente do ICS|UCP Porto, Lucília Nunes, Professora Coordenadora no IP Setúbal, Margarida Vieira (Presidente da SPHE) e Silvestre Lacerda (Diretor da Direcção Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas) Da esquerda para a direita: António Claret Martínez (Universidade de Huelva, Diretor da Revista Híades), Carlos Subtil (Secretário da Direcção da SPHE), Margarida Vieira (Presidente da Direcção da SPHE) e Manuel Jesús Martinez (Universidade de Sevilha, Diretor da Revista Híades) Margarida Vieira, na apresentação da conferência “Curando e Cuidando dos doentes: trajectos históricos” proferida pela Professora Laurinda Abreu, da Universidade de Évora Programa 9.00 – Abertura do Secretariado 9.30 – Sessão de Abertura Margarida Vieira – Presidente da SPHE Lucília Nunes – Representante da Ordem dos Enfermeiros Silvestre Lacerda – Director Geral da DG de Arquivos Henrique Lecour – Representante do CR do Porto da UCP EXPOSIÇÃO DE POSTERS 11.15 – Curando e Cuidando dos doente: trajectos históricos Laurinda Abreu, Universidade de Évora 12.00 – Elementos para a História de Enfermagem em Portugal José Amendoeira, ESS Santarém Lucília Nunes, Ordem dos Enfermeiros 14.30 – Elementos para a História de Enfermagem em Espanha António Claret Garcia Martinez, Revista Híades, Universidade de Huelva 16.00 – Comunicações livres Carlos L Subtil, Moderador O percurso histórico dos cuidados paliativos: da origem à actualidade Patrícia Coelho; Armando Almeida As doenças particulares das mulheres no século XVIII Maria João Guerra, Patrícia Coelho; Carlos Lousada Subtil Cuidados prestados pelos enfermeiros portugueses em França, na 1ª Guerra Mundial Jorge E. Ferreira Enfermagem avançada, conhecer a história para planear o futuro Armando Almeida; Patrícia Coelho Escola Superior de Enfermagem de S Vicente de Paulo – entre a origem e a transmissão Amélia Simões Figueiredo; Manuela Madureira Dos Dispensários aos Centros de Saúde: enfermeiras na comunidade Ana Paula Gato 18.00 – Conclusões e encerramento [...]

2019

Participação em Eventos

14 – 15 novembro, 2019 Escola Superior de Enfermagem de CoimbraPolo B saiba mais 14 de novembro de 2019 Mesa: Testemunhos de personalidades História e estórias do ensino e do exercício da Enfermagem em Portugal António Victor Azevedo e Silva | Ex-Diretor da Escola Superior de Enfermagem Artur Ravara jubilado 15 de novembro de 2019 Conferência: Memória, história e identidade da Enfermagem Carlos Louzada Lopes Subtil | Professor jubilado. ICS/ Universidade Católica – Porto. Presidente da SPHE Mesa: História das Especialidades em Enfermagem Dar Voz à mente: um avistar sobre a especialidade de enfermagem de Saúde Mental e Psiquiátrica Analisa Candeias | Escola Superior de Enfermagem da Universidade do Minho História da Especialidade de Saúde Materna e Obstétrica Maria Emília Bulcão | Escola Superior de Enfermagem do Porto Enfermagem Comunitária e da Família – Percurso Histórico Ana Paula Gato | Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico de Setúbal [...]
28 – 30 novembro, 2019 Ribeirão Preto-SP, Brazil saiba mais [...]
13 – 14 junho, 2019 Granada, España Reforma y expansión hospitalaria en la época Moderna saiba mais [...]

até 2018

21 abril, 2018 A SPHE esteve presente O livro referente ao colóquio “Os Irmãos Passos” está publicado em formato eBook e pode ser adquirido na editora LeyaOnline saiba mais Inclui o artigo “O setembrismo e a fundação da saúde pública”, da autoria de C. Subtil [...]
8 – 9 novembro, 2017 Museu da Farmácia, Lisboa Intervir, Conhecer, Preservar e Valorizar saiba mais [...]
14 – 15 julho, 2017 Monasterio de Oseira (Ourense), España Combatiendo las distorsiones en la Historia de la Enfermería saiba mais [...]
20 – 21 janeiro, 2017 Câmara Municipal de Matosinhos Os 180 Anos das Reformas Administrativas de 1836 [...]
11 – 12 de novembro, 2016 Granada, España saiba mais [...]
23 maio, 2016 promovido pela ANHE Participação num painel sobre a História da Enfermagem em contextos específicos. Da esquerda para a direita: Emília Bulcão, Ana Paula Gato, Elisa Garcia (moderadora) e Carlos Subtil. [...]
05 maio, 2016 de Carlos Subtil, na Universidade Católica Portuguesa, integrada no 10º Seminário Internacional de Investigação em Enfermagem José Amendoeira (Presidente da AG da SPHE) a apresentar o livro “A saúde pública e os enfermeiros entre o Vintismo e a Regeneração (1821-1852), de Carlos Subtil [...]
1 dezembro, 2015 Participação na Mesa Redonda “Perspetivas para a criação de um museu de Enfermagem”, integrada no seminário “Museu da Enfermagem, um espaço do passado para projetar o futuro”, promovido pelo grupo de trabalho indigitado pela ESEP e OE, para a criação do Museu Nacional da Enfermagem José Amendoeira (SPHE), Maria José Peixoto (Coordenadora do Núcleo Museológico da ESEP) e Helga Rafael (ANHE) [...]
24 – 26 novembro, 2011 Universidade de Alicante Sessão de trabalho coordenada por Taka Oguisso, para a constituição da Federação Ibero-americana de História da Enfermagem (FIAHE) Grupo fundador da FIAHE, com a presença do delegado da SPHE [...]

NOTÍCIAS

NÍDIA RODRIGUES MENDES SALGUEIRO Escola de Enfermagem Ângelo da Fonseca, CEG, 1955. Enfermeira estagiária no serviço de Psiquiatria dos HUC, em agosto de 1955. Curso de Enfermagem Complementar: Secção Ensino, Secção Administração em 1957. Casou em 1959, mas manteve o estado civil de solteira para continuar o exercício hospitalar. Em 1962, iniciou funções na Escola de Enfermagem Dr. Ângelo da Fonseca, como Enf. Encarregada de Enfermaria Escola. Em 1976, Comissão Instaladora e de Gestão da EEAF. Enfermeira Professora em 1982. Curso de Especialização em Enfermagem Médico-Cirúrgica, 1986. Sócia-fundadora e presidente da Associação de Enfermeiros Especialistas em Enfermagem Médico-Cirúrgica, criada em 1988. Aposentada em 1993. Medalha de Serviços Distintos, Grau Prata, do Ministério da Saúde, em 2007; Sócia honorária da Ordem dos Enfermeiros, 2007; Medalha de Ouro de Conhecimento e Mérito: Sapientia, Sciencia, Praxis, Ethica, da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra, em 2014; Homenagem da Fundação da Saúde, SNS, em 2018. Selecionar umas quantas experiências de vida permitiu-me lançar um olhar retrospetivo para o meu percurso profissional de 66 anos. Apesar de ter atravessado períodos difíceis, de grande escassez de meios, brotou um enorme sentimento de gratidão. Gratidão pelas diversificadas e ricas experiências humanas que o exercício hospitalar e de docência me permitiram, por, apesar de me serem atribuídas funções de chefia a partir dos 22 anos, as ter exercido com discernimento, com equilíbrio entre a firmeza e a flexibilidade, não me deixando empolgar pelos cargos. Nasci a 25 de Abril de 1934, no lugar de Vila Seca, concelho de Condeixa-a-Nova, distrito de Coimbra. Tive uma infância marcada pelo trabalho visto que, naquele tempo, era preciso ajudar nas tarefas domésticas, mas não só: também ajudava o meu pai na sua atividade profissional. Escolher a profissão de enfermagem não se deveu a nenhum chamamento interior, mas foi a forma de seguir um caminho diferente do da maior parte das outras raparigas, a costura e a preparação para a vida doméstica. Concluí o Curso de Enfermagem Geral (CEG) em julho de 1955, após Exames de Estado e este foi o primeiro CEG de três anos (Decreto-Lei nº. 38884, de 28 de agosto de 1952), há 66 anos. Se lhe acrescentar os 3 anos de curso e ainda os dois do Curso de Pré-Enfermagem, poderei dizer que as minhas memórias e histórias foram construídas, ou melhor, vividas ao longo de mais de 70 anos. Como período histórico é curto, mas em termos das conquistas técnico-científicas postas à disposição dos profissionais de saúde, assim como em relação às condições sociais atuais, é enorme, apesar da atual conjuntura de pandemia. Iniciei a minha vida profissional no serviço de psiquiatria dos HUC tendo realizado o mês de estágio obrigatório nesse serviço. Logo de seguida, com 22 anos, fui chefiar o Serviço de Dermatologia e Venereologia. Algumas das particularidades deste serviço onde eram tratadas as prostitutas em situação de prisão e, sobretudo, a situação de uma doente em estado grave e muito malcuidada, fizeram-me compreender a essência do cuidar, e decidi, definitivamente, que a enfermagem era o meu caminho. Encontrei aí a essência de uma profissão que oferece oportunidades únicas de autoaprendizagem, de desenvolvimento humano e espiritual, de sentido e valorização da sua própria existência. Tive oportunidade, nos serviços que chefiei e nas rondas hospitalares nos HUC – por escala das 20 às 8 horas do dia seguinte – de adquirir um diversificado leque de experiências profissionais que me foram muito úteis na docência e de colaborar em estudos científicos médicos, num tempo em que a investigação em enfermagem era ainda uma miragem. Estas experiências deram-me uma noção muito clara da importância do rigor em investigação e do hábito de um permanente questionamento. Das muitas experiências significativas destaco o acompanhamento de pessoas em fim de vida, em agonia, numa perspetiva de proporcionar um ambiente de serenidade, de apaziguar a passagem, vivendo situações muito diversificadas e que jamais esquecerei. Em 1959 casei, numa altura em que às enfermeiras não era permitido casar. Mantive o estado civil de solteira para poder continuar o exercício hospitalar. Fui mãe de três filhos, um deles com necessidades especiais. Foi um período muito desafiante: ser mãe, chefiar um serviço e ser oficialmente solteira num meio tradicionalmente católico. Para legitimar a situação de ser solteira sendo casada, fiz os concursos para auxiliar de monitora e, depois, para Enfermeira Encarregada de Enfermaria Escola, tendo sido empossada nessas funções em 1962, na Escola de Enfermagem Dr. Ângelo da Fonseca. Em 1967, foi publicada legislação onde estavam definidas as três carreiras de enfermagem: hospitalar, ensino e saúde pública. Nessa circunstancia, deixando de existir as enfermarias escola, passei efetivamente para a docência. Na bagagem, levava belas, interessantes e gratificantes experiências: a noção da exigência e do rigor na investigação, na investigação clínica, o hábito de questionamento permanente que me foi muito útil na docência e em relação à investigação em enfermagem; também uma abertura de espírito que não teria se não tivesse o exercício hospitalar, que me permitiu tantos e tão variados contactos humanos! No exercício da docência, tive oportunidade de lecionar um elevado número de disciplinas de Enfermagem e conexas, como a Medicina, por proposta do Professor José de Freitas Tavares, titular da mesma, com quem tinha trabalhado e, por arraste, a Patologia Geral, dada a minha experiência hospitalar. Fui responsável/coordenadora dos vários períodos/áreas do Curso de Base, do Curso de Especialização de Enfermagem Médico-Cirúrgica e do Curso de Administração de Serviços de Enfermagem, fui membro das Comissões Instaladora e de Gestão da EEAF (dois mandatos), bem como do Conselho Científico-Pedagógico. Envolvi-me em projetos que considerei muito interessantes tais como despertar os alunos para os aspetos culturais, em atividades circum-escolares, introduzir a natação, ginástica e judo na Escola; responsabilizei-me pelos exames de saúde das crianças nas Escolas de Natação, realizados pelos alunos da EEAF sob minha orientação e colaborei na organização de imensas atividades realizadas pela Delegação do Centro da Direção Geral dos Desportos, com vista à manutenção da saúde na população em geral e prevenção de doenças cardiovasculares e outras, de pessoas em risco, colaborei no lançamento do Desporto para Todos e dos Caminheiros, tendo sido criada a Associação do Desporto para Todos, tendo integrado os seus corpos gerentes. Decorrente do Desporto para Todos realizei um programa com doentes dos Serviços de Psiquiatria dos HUC. Numa época em que os eventos científicos e encontros profissionais eram escassos, durante a minha gestão, a EEAF promoveu uma série de atividades de partilha de saberes (jornadas e outros), bem como de intercâmbios Internacionais e de abertura da Escola à comunidade. O meu trabalho foi sempre reconhecido, como atestam as declarações escritas dos Diretores de Serviços que chefiei, Prof. Doutor Augusto Vaz Serra e Prof. Doutor Francisco Ibérico Nogueira, onde não foi esquecida a minha colaboração em estudos científicos, e do Prof. Doutor Adriano Supardo Vaz Serra em relação às atividades físicas e outras desenvolvidas durante cerca de 4 anos nos seus serviços, mas também o voto de louvor da Associação de Alunos à Comissão Instaladora da EEAF da qual era membro em representação do sector docente, tornado público no encerramento das Comemorações do Centenário: «À Enfermeira Nídia Salgueiro, pelo trabalho, dedicação e dignificação da Enfermagem». No seu Centenário, a EEAF foi agraciada com duas Medalhas de Ouro: do Ministério dos Assuntos Sociais e da Câmara Municipal de Coimbra. Foi também considerada Instituição de Mérito Desportivo pela DGD, pelas atividades desenvolvidas. Também a Senhora D. Naldi Claro Castelo Branco, Chefe dos Serviços Administrativos, primeira funcionária do quadro de pessoal da EEAF foi agraciada com Medalha do Ministério de Serviços Distintos (Grau prata). Com outros colegas criei a Associação de Enfermeiros Especialistas em Enfermagem Médico-Cirúrgica .Cirúrgica. Enquanto presidente da direção, desenvolvi intensa atividade de formação, inclusive a realização de dois congressos internacionais de Enfermagem Médico-Cirúrgica, um curso de Investigação, tendo como formadora Monique Formarier, Presidente da Association de Recherche en Soins Infirmiers e da revista Reserche em Soins Infirmiers. Em 2005, através de Phaneuf, tive contacto com a Filosofia da Humanitude e a Metodologia de Cuidado Gineste-Marescotti, e envolvi-me na criação do Instituto e da sua divulgação em Portugal. A minha enorme gratidão a Yves Gineste e a Rosette Marescotti! Traduzi, entre muitas outras, obras técnico-científicas da autoria de Margot Phaneuf e Fabienne Fortin e uma enorme quantidade de documentos de apoio a conferências e programas de formação, alguns publicados, o que constituiu uma ótima oportunidade de enriquecimento pessoal e profissional. Igualmente a de participar como oradora, coordenadora, presidente de comissões científicas e de júris de concursos para atribuição de prémios em trabalhos apresentados em eventos científicos e de publicar trabalhos pessoais. Aposentei-me em 1993/10/15. Depois de aposentada ainda continuei a dar o meu contributo à Escola até a legislação não o permitir mais. Fiquei mais livre para outras experiências… O que mais me agrada salientar é que as atividades profissionais me permitiram adquirir uma certa serenidade. Talvez, a serenidade própria das pessoas que fizeram o máximo que puderam, tendo em conta as suas potencialidades, os recursos disponíveis e os contextos profissionais e políticos vigentes nas várias etapas do seu percurso profissional. In: Sociedade Portuguesa de História da Enfermagem (2021). 25 Anos de Regulação na Enfermagem, 96 Perfis e Trajetórias Assinaláveis. SPHE [...]
Nurses and Drug Therapy: A Complicated and Untold Twentieth Century History De 19 a 20 de setembro decorrerá a «41st Annual Nursing & Health Care History Conference», que será realizada em Milwaukee, nos Estados Unidos da América. Convidam-se todos os interessados a participar neste evento, que terá como uma das principais conferencistas Cynthia Connolly, da University of Pennsylvania – School of Nursing, com o tema ‘Nurses and Drug Therapy: A Complicated and Untold Twentieth Century History’ Será possível encontrar mais informação aqui: https://www.aahn.org/2024-annual-conference [...]
20-21 março, 2024 IV Coloquio‘San Juan de Dios y la reforma de la Enfermería‘ inscrições abertas saiba mais [...]
19-20 outubro, 2023 [...]
7 setembro, 2023 [...]
12 maio, 2023 [...]
6 maio, 2023 Coautoria do texto A ENFERMAGEM PORTUGUESA E O PAPEL DAS ORGANIZAÇÕES PROFISSIONAIS no sentido de clarificar o campo de ação específico das associações profissionais, dos sindicatos e da entidade reguladora veja aqui [...]
12 junho, 2019 A Enfermagem Portuguesa ficou mais pobre. Faleceu a Enfermeira Isaura Borges Coelho. A Sociedade Portuguesa de História da Enfermagem envia condolências à família, em particular, ao seu companheiro de sempre, António Borges Coelho. [...]
2019 O relato dos enfermeiros do Hospital de Marinha: fonte inédita para o estudo da adesão e ação dos militares da Armada na revolução republicana de 5 de Outubro de 1910 saiba mais [...]
2018 Recensão critica da obra Escola Superior de Enfermagem São Vicente de Paulo. Uma história ao serviço da formação, de Manuela Madureira, feita por Amélia Simões Figueiredo & Isabel Rabiais saiba mais [...]

ANO 2019

Reuniões da Direcção: 22 de março
Assembleias Gerais: 20 de março
Próxima Assembleia Geral: setembro de 2019, em data e Ordem de Trabalhos a definir brevemente. Inclui o ponto Eleição dos Corpos Sociais para o triénio 2019-2022.